Saúde bucal infantil: dúvidas frequentes

Saúde bucal infantil: dúvidas frequentes

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Ouvir o choro de uma criança por causa de um problema no dente é o maior pesadelo dos pais — ainda mais dos de primeira viagem, que ainda têm muitas dúvidas sobre a saúde bucal infantil.

Não é para menos: hoje em dia, entre 80% e 89% das crianças apresentam algum tipo de maloclusão. Além disso, 56% dos jovens de até 12 anos apresentam pelo menos 1 cárie.

Por isso, é normal que os pais se sintam preocupados com a saúde bucal infantil dos seus filhos. Para ajudar, a Myobrace® Brasil responde a seguir as 5 dúvidas mais frequentes sobre o assunto!

Após terminar de ler, você estará mais informado sobre como cuidar da saúde bucal dos pequenos. Vamos lá!

1. Os cuidados com a saúde bucal infantil começam com os dentes de leite?

Não! Esse é um pensamento muito comum, já que estamos condicionados a procurar cirurgiões-dentistas apenas para tratar os dentes (o próprio nome do profissional já indica o foco em questões dentárias).

No entanto, a saúde bucal é muito mais abrangente do que somente os dentes — especialmente para as crianças. Os cuidados devem começar muito antes da erupção dos dentes de leite (chamados de dentição decídua no termo técnico).

Um ponto essencial a entender sobre a saúde bucal infantil é que ela está intimamente ligada aos hábitos miofuncionais das crianças. Ou seja, os hábitos que envolvem a função e o trabalho dos músculos do rosto e da boca.

Muitos problemas que costumam ser tratados em adolescentes de 14, 15 anos (ou mesmo em adultos) começam com os maus hábitos miofuncionais na infância — inclusive alguns que podem ser adotados já no momento do nascimento.

Por exemplo, a respiração bucal causa muitos problemas no organismo, como má postura, alteração no formato do rosto, olheiras, enurese noturna (o “xixi na cama”), sonolência durante o dia e, claro, dentes tortos (outro termo para o apinhamento dos dentes).

Além da respiração bucal, outros maus hábitos miofuncionais comuns na infância são:

  • Deglutição atípica (o ato de engolir com o uso inadequado dos músculos);
  • Posicionamento incorreto da língua (quando a língua não fica posicionada encostada no céu da boca);
  • Sucção não-nutritiva e/ou em bicos artificiais (quando os movimentos de sucção não são feitos na amamentação materna e estimulam o trabalho inadequado dos músculos).

É importante lembrar que muitos desses maus hábitos também são encontrados em adultos e estão por trás de Distúrbios Respiratórios do Sono, como ronco, apneia do sono e bruxismo, além de Desordens da ATM (que causam fortes dores orofaciais).

2. Os pais podem transmitir bactérias e germes para as crianças?

Sim, podem! É muito comum que pais e mães deem “beijinhos” nos filhos, especialmente pequenos beijinhos na boca ou em nas proximidades. No entanto, esse carinho pode transmitir os germes e as bactérias que causam as cáries.

Inclusive, é importante ter muito cuidado com as mãos dos bebês, pois eles podem colocar a mão na boca dos pais e, depois, na própria boca. Esse também é um caminho de transmissão para a cárie.

Por isso, os pais devem cuidar bastante da própria saúde bucal e evitar caminhos de transmissão de cáries para o bebê. Isso inclui conversar com familiares e amigos e pedir para que evitem beijos ou que o bebê toque em suas bocas com as mãos.

3. O uso de chupetas ou mamadeiras pode causar problemas nos dentes?

Sim, pode. O ideal é que a criança receba a amamentação materna, pois é somente dessa forma que ela consegue trabalhar os músculos corretos e do jeito certo durante a amamentação.

Tanto o uso de bicos artificiais da mamadeira, quanto a sucção não-nutritiva (chupeta ou chupar o dedo) fazem a musculatura orofacial trabalhar de maneira inadequada.

O problema disso é que quando os músculos trabalham de forma incorreta, ou possuem pouco tônus, eles alteram a posição de outras estruturas do rosto, como os dentes e/ou os arcos dentários.

Por exemplo, quando os arcos dentários não se desenvolvem por completo, os dentes não têm espaço para erupcionar. Assim, nascem “uns por cima dos outros”, o que é chamado de apinhamento.

Outro exemplo da ligação entre dentes tortos e chupeta é a mordida aberta. Quando a criança usa a chupeta e outros hábitos de sucção não-nutritiva, seus dentes se adaptam para erupcionar ao redor do bico artificial. 

Portanto, o ideal é que a amamentação no seio da mãe seja feita pelo menos até os dois anos, conforme recomenda a OMS. Depois, os pais podem introduzir o uso do copo de amamentação, que é o mais próximo da amamentação natural.

4. As cáries são a única coisa a se preocupar sobre a saúde bucal infantil?

Não! É claro que as cáries são um dos principais focos da saúde bucal infantil — e elas podem surgir bem cedo. Por exemplo, o leite materno contém lactose. Quando se acumula nos dentes das crianças, pode alimentar a placa bacteriana e gerar cáries.

Por isso, é importante uma rotina de higienização bucal completa, com pasta de dente adequada e o uso de fio dental desde cedo.

No entanto, a cárie não é a única coisa a se preocupar na saúde bucal infantil. Os maus hábitos miofuncionais, como vimos, também são um ponto de atenção. Além deles, a saúde da gengiva é muito importante também.

5. Como ensinar a higienização bucal para as crianças?

O início é sempre na infância, tanto pelo exemplo (os filhos precisam ver os pais cuidando da própria higienização), quanto pelas ações. Em um primeiro momento, o ideal é usar uma dedeira de silicone para fazer a limpeza dos dentes. É só umedecer a dedeira e aplicar um pouco de pasta de dente infantil com ela, sempre em movimentos suaves.

Quando a criança já souber usar uma escova, a dedeira pode ser aposentada e o pequeno pode assumir essa tarefa — mas sempre com a supervisão dos pais. Aos poucos, devem ser apresentados novos hábitos de higienização, como o uso do fio dental e do enxaguante bucal. É importante, também, manter uma disciplina de escovar os dentes sempre após as refeições, depois de acordar e antes de dormir.

Pronto! Essas são algumas das mais frequentes dúvidas sobre saúde bucal infantil que os pais costumam ter. É claro que elas não cobrem todos os assuntos possíveis, mas já dão uma boa base para garantir mais saúde para o seu filho.

Lembre-se de que a saúde bucal é muito mais do que apenas o foco nos dentes. Isso é especialmente verdade para as crianças, que ainda estão desenvolvendo as estruturas ósseas do rosto.

Portanto, é vital que haja um acompanhamento focado nesse desenvolvimento e na análise dos hábitos miofuncionais (respiração, deglutição, posicionamento da língua e movimentos de mastigação) da criança. Caso um desses hábitos seja atípico, um profissional especializado pode ajudar a corrigir a tempo de prevenir diversos problemas no futuro.Quer saber mais sobre esses cuidados que podem prevenir problemas e trazer mais saúde bucal para seus filhos? Aprenda agora mesmo o que é Odontologia Miofuncional para crianças e suas vantagens!

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